19 julho 2005

Matéria do site da última Guitar Player

O Intervalo do Diabo



Intervalo do diabo, ou tonus diabolicus, é como os antigos monges chamavam esse simples intervalo conhecido como trítono. Na época da queda do Império Romano, quando os monges ficavam escondidos em seus refúgios nas montanhas (escapando dos bárbaros saqueadores), eles eram os únicos possuidores de cultura. Quando estudavam peças musicais deixadas pelos gregos e romanos, eles davam significados espirituais aos intervalos. O Ex. 1 (veja na revista) traz uma demonstração completa dos intervalos melódicos básicos criados a partir da tônica de uma escala de C maior e dos outros seis tons da escala (sete, incluindo a oitava). Esses intervalos podem também ser tocados harmonicamente, o que significa tocar ambas as notas simultaneamente, como mostrado no Ex. 2 (veja na revista).

Nós, guitarristas, muitas vezes tocamos a tônica e a quinta juntas (Ex. 3 - veja na revista), criando assim uma quinta justa, a base para power chords. Os monges também adoravam esse intervalo e pensavam que ele era sagrado. Ouça-o no Ex. 4 (veja na revista). Quando tocadas com um reverb cavernoso e alterações de volume em cada ataque, essas quintas paralelas com slides evocam o som do canto gregoriano.
Mas, quando os monges usavam a tônica com a quinta bemol, eles tinham um trítono (Ex. 5 - veja na revista), e eles o chamavam de tonus diabolicus, ou o intervalo do diabo. Por quê? Porque pensavam que ele conjurava o espírito do próprio Satanás, e nos tempos medievais o uso desse intervalo era proibido. Será que eles tinham medo do incrível poder sonoro deste intervalo? Como Jimmy Page e outros guitarristas influenciados pelo blues, usamos esse intervalo o tempo todo em nossa escala padrão de blues (Ex. 6 - veja a revista), que apresenta duas ocorrências da quinta bemol, Eb (ou, enarmonicamente falando, D#) – a nota que cria um trítono junto com a tônica, A. Uso trítonos em minha música Tonus Diabolicus, do meu álbum The Grip. – Lição narrada a Jude Gold.



Veja matéria completa na Guitar Player 111

16 julho 2005

O Albatroz
Tradução de Guilherme de Almeida


Às vezes, por prazer, os homens de equipagem
Pegam um albatoz, enorme ave marinha,
Que segue, companheiro indolente de viagem,
O navio que sobre os abismos caminha.

Mal o põem no convés por sobre as pranchas rasas,
Esse senhor do azul, sem jeito e envergonhado,
Deixa doridamente as grandes e alvas asas
Como remos cair e arrastar-se a seu lado.

Que sem graça é o viajor alado sem seu nimbo!
Ave tão bela, como está cômica e feia!
Um o irrita chegando ao seu bico em cachimbo,
Outro põe-se a imitar o enfermo que coxeia!

O poeta é semelhante ao príncipe da altura
Que busca a tempestade e ri da flecha no ar;
Exilado no chão, em meio à corja impura,
As asas de gigante impedem-no de andar.
Ontem à noite os tavernistas brilharam junto aos poetas cariocas no encontro do Sarau Cultural do SEPE, Sindicato dos Professores, na Evaristo da Veiga 55 sétimo andar. O encontro parece vingar em breve como espaço aos poetas e admiradores de literatura e deve acontecer às terceiras sextas de todo mês.

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Somos mais espertos que os leopardos???
Pelo menos é certo afirmar que somos a única criatura que estabelece vínculo afetivo com aquilo que come.

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O fato de jogar mal não me desanima de jogar um jogo.
Se esse jogo é on line então, aí eu posso perder horas me aprimorando.

Gunz possui ótima engine, leve e com gráficos ótimos. De jogabilidade simples o jogo lembra o bom e velho Counter Strike.

Brazil home delivery apocalipse

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